Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (30), o deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) utilizou a tribuna para questionar o fechamento do Balaio Café, na Asa Norte.
“Chegou, há pouco, ao nosso gabinete a notícia que um estabelecimento muito conhecido no Plano Piloto, o Balaio Café, acaba de ser lacrado pelo Instituto Brasília Ambiental –IBRAM, por desrespeito à lei do silêncio”, informou.
Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (30), o deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) utilizou a tribuna para questionar o fechamento do Balaio Café, na Asa Norte.
“Chegou, há pouco, ao nosso gabinete a notícia que um estabelecimento muito conhecido no Plano Piloto, o Balaio Café, acaba de ser lacrado pelo Instituto Brasília Ambiental –IBRAM, por desrespeito à lei do silêncio”, informou.
O parlamentar questionou o fato de num momento em que o Distrito Federal enfrenta uma enorme crise o IBRAM decidir fechar um estabelecimento que gera empregos e ajuda a economia local.
“Hoje foi divulgada a taxa de desemprego no DF, que é superior a 12%. Estamos enfrentando uma crise, com um crescente desemprego e o IBRAM fecha um estabelecimento com base na lei do silêncio, lei essa que ninguém respeita”, ponderou. “Além disso, vale ressaltar que esse estabelecimento vem sendo continuamente perseguido por algumas autoridades e alguns órgãos do Distrito Federal. Dizem as más línguas que o público que frequenta o bar é alternativo demais”, completou.
Segundo Veras, os órgãos ambientais deveriam priorizar ações mais importantes. “Há invasões de áreas públicas, inclusive em área de nascente, e ninguém faz nada. Acabou de ser dito aqui. Com uma série de questões mais importantes para o IBRAM tratar ele prioriza o fechamento de um estabelecimento comercial com base na lei do silêncio. Essa lei precisa ser revista por esta Casa, pois ela cerceia a liberdade de vários artistas atuarem, além de estabelecer regras que não se adequam a nova realidade urbana do Distrito Federal. Precisamos rever a legislação, até como forma de fomentar a arte, a cultura e a economia do Distrito Federal”, destacou.
Segundo Veras, o DF passa por um momento de crise institucional. “O DF não sabe o que fazer, os órgãos não sabem quais são as suas competências, quando agem, agem com base em interpretações esdrúxulas da legislação, com isso o cidadão é quem tem sido prejudicado”, disse. “Espero que a presidente do IBRAM, Dra. Jane, e nós iremos entrar em contato com ela, nos explique o motivo de o Balaio Café ter sido fechado com base na lei do silêncio, já que tantos outros que fazem barulho acima do estabelecido pela lei e ninguém toma atitude”, concluiu.
Ísis Dantas (Assessoria de Imprensa)