A primeira sessão ordinária desta semana, realizada na tarde de hoje (22) no plenário da Câmara Legislativa, transcorreu sem grandes sobressaltos. Os deputados aprovaram alguns requerimentos, entre eles o que transforma a sessão ordinária de amanhã (23) em Comissão Geral para discutir a questão dos puxadinhos da Asa Sul, além de algumas moções.
O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) aproveitou o comunicado de parlamentares para discorrer sobre alguns temas. Primeiro o parlamentar falou sobre a nomeação de alguns profissionais da área da saúde, em seguida falou sobre a nova logomarca do governo e por fim destacou a capoeira como forma de inclusão social.
A primeira sessão ordinária desta semana, realizada na tarde de hoje (22) no plenário da Câmara Legislativa, transcorreu sem grandes sobressaltos. Os deputados aprovaram alguns requerimentos, entre eles o que transforma a sessão ordinária de amanhã (23) em Comissão Geral para discutir a questão dos puxadinhos da Asa Sul, além de algumas moções.
O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) aproveitou o comunicado de parlamentares para discorrer sobre alguns temas. Primeiro o parlamentar falou sobre a nomeação de alguns profissionais da área da saúde.
Segundo Veras, a saúde pública do Distrito Federal vive uma crise gravíssima e a nomeação de um número reduzido de profissionais para área é uma medida, que apesar de demonstrar boa vontade por parte do governo, é ineficiente. “A contratação de um número reduzido de profissionais para o quadro da secretaria de Saúde pode ser comparada a se prescrever analgésico para um paciente em estado de coma”, disse.
Em seguida, Reginaldo Veras falou sobre a nova logomarca do governo, lançada há poucos dias.
“A nova logomarca do governo se adequa a nossa lei, aprovada por esta Casa, mas que ainda aguarda a sanção do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), pois utiliza as cores e os símbolos do DF –previstos na Lei Orgânica do Distrito Federal. Entretanto, passou a ser utilizada a expressão “Governo de Brasília” e não mais Governo do Distrito Federal, o que no meu ponto de vista é uma medida inócua e que desprestigia as demais regiões do DF. Para mim a marca de um governo deve ser deixada em ações e não através de logomarcas”, disse. “Quero inclusive ressaltar que apesar de o aniversário de Brasília ter sido comemorado no último dia 21 de abril sem o uso de valores vultosos, a festa ficou concentrada no Plano Piloto, faltando a descentralização para as demais regiões administrativas, que também simbolizam o Distrito Federal”, completou.
Capoeira como inclusão Social – Ao término de sua fala, o professor ressaltou a importância da valorização de profissionais como o do mestre Romeu, capoeirista de Ceilândia, que oferece aulas de capoeira a inúmeros jovens, principalmente que vivem em situação de vulnerabilidade social.
“Quero homenagear o mestre Romeu, capoeirista, que há 35 anos coordena o projeto de capoeira “Sol Nascente”, na cidade de Ceilândia. Projetos como esses promovem a inclusão social e dão perspectiva de futuro a vários jovens”, disse. “O espaço público e as escolas públicas têm que valorizar estes profissionais. Os ‘educadores populares’ precisam ter espaço, eles têm que ser integrados ao sistema de ensino até como forma de inclusão social, visto que eles fazem o trabalho que, muitas vezes, o Estado deveria fazer. Eles captam crianças, jovens e fazem um trabalho sem exigir nada em troca, só pelo amor de ensinar e transmitir a cultura popular brasileira – que é a capoeira. Parabéns mestre Romeu ” , concluiu.
Ísis Dantas ( Assessoria de Imprensa)