Na tarde desta terça-feira (3), o deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) utilizou a tribuna para fazer duras críticas ao governo do Distrito Federal em razão do não pagamento da pecúnia da licença-prêmio que professores e orientadores educacionais aposentados têm direito.
Segundo o parlamentar, ‘no item 9 da proposta acordada entre governo e sindicato no ano passado, durante as negociações para o término da greve dos profissionais de educação, negociações essas em que eu estava presente e fui um dos intermediadores, ficou estabelecido que as pecúnias não pagas seriam quitadas entre dezembro de 2015 e março de 2016. Ressalto, todas as pecúnias não pagas até 2016’.
“Conforme o acordo seriam realizados créditos mensais de dezembro a março, com objetivo de quitar todas as pecúnias da licença-prêmio não pagas durante o ano de 2015. Entretanto, em recente mesa de negociação, o governo afirmou que o que seria pago até março de 2016 seriam as pecúnias referentes aos meses de junho e julho do referido ano. Os demais meses, como não estavam empenhados, não fariam parte do acordo”, disse. “Ao meu ver tais declarações do governo configuram quebra de acordo. Eu intermediei, junto com outros parlamentares, uma negociação entre governo e professores para que as pecúnias solicitadas fossem quitadas entre dezembro e março. Só que agora o governo vem com outra interpretação que não é a interpretação da categoria e que não é a minha interpretação. Eu concordo com os professores que estão mobilizados e concordo que ocorreu sim quebra de acordo”, completou.
Para Veras é fundamental que o GDF receba a categoria para dialogar e resolver a pendência conforme o acordado.
“Como professor e deputado comprometido com uma educação pública de qualidade e com a valorização dos profissionais da educação tenho participado ativamente das negociações e pressionado o governo para que cumpra sua parte e honre o compromisso assumido com a categoria”, disse. “Estou acompanhando a questão de perto. Um dos meus compromissos de campanha foi a “defesa incondicional dos profissionais de educação e saúde”. Os professores e orientadores educacionais podem contar com meu mandato. Na Câmara Legislativa buscarei, de maneira comprometida e responsável, defender a manutenção dos direitos que nossa categoria conseguiu com muita luta”, concluiu.
Ísis Dantas, da Assessoria de Imprensa