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{"id":7862,"date":"2019-06-19T19:34:06","date_gmt":"2019-06-19T22:34:06","guid":{"rendered":"http:\/\/deputado.reginaldoveras.com.br\/?p=7862"},"modified":"2019-06-19T19:34:09","modified_gmt":"2019-06-19T22:34:09","slug":"educacao-no-campo-quer-atencao-e-investimentos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/deputado.reginaldoveras.com.br\/2019\/06\/educacao-no-campo-quer-atencao-e-investimentos\/","title":{"rendered":"Educa\u00e7\u00e3o no Campo quer aten\u00e7\u00e3o e investimentos"},"content":{"rendered":"\n
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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A C\u00e2mara Legislativa do Distrito Federal foi palco de um rico debate\nsobre a situa\u00e7\u00e3o das escolas em \u00e1reas rurais no Distrito Federal. Proposta pelo\ndeputado Prof. Reginaldo Veras (PDT), a audi\u00eancia p\u00fablica realizada na manh\u00e3\ndesta quarta-feira (19) contou com a presen\u00e7a de gestores p\u00fablicos, de\nrepresentantes de entidades ligadas aos trabalhadores do campo, al\u00e9m de professores\ne alunos de escolas localizadas em \u00e1reas rurais.<\/p>\n\n\n\n

As demandas foram se repetindo ao longo das falas, entre as principais\nreivindica\u00e7\u00f5es estavam:   o repasse de recursos; a falta de\ninfraestrutura das escolas; a dificuldade de transporte dos alunos e dos\nprofissionais que atuam nas unidades escolares; a alimenta\u00e7\u00e3o escolar, com a\nmaterializa\u00e7\u00e3o do Pol\u00edtica Nacional de Alimenta\u00e7\u00e3o Escolar- o PNAE (Lei 11.947\/09)\n; a necessidade de implementa\u00e7\u00e3o de creches nas \u00e1reas rurais; a falta de\nprofissionais para a realiza\u00e7\u00e3o de suas atividades educacionais e pedag\u00f3gicas e\na promo\u00e7\u00e3o das articula\u00e7\u00f5es pol\u00edticas necess\u00e1rias para a regulariza\u00e7\u00e3o\nfundi\u00e1ria e da dominialidade das escolas do campo. <\/p>\n\n\n\n

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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Ana Carolina Seixas, professora formadora em Educa\u00e7\u00e3o do Campo \ne representante da Escola de Aperfei\u00e7oamento dos Profissionais da Educa\u00e7\u00e3o\n(EAPE) da Secretaria de Educa\u00e7\u00e3o apresentou alguns dados e fez\npondera\u00e7\u00f5es importantes.  Segundo ela,\nhoje o DF tem no campo  52 Escolas Classe,\n16 Centros de Ensino Fundamental e 10 Educacionais \u2013 somente estes com oferta\nde ensino m\u00e9dio.  Al\u00e9m disso, em dados\nlevantados anteriormente pela Ger\u00eancia de Educa\u00e7\u00e3o do Campo, apenas 30% dos\nestudantes permanecem no campo ao avan\u00e7ar pelas etapas de ensino.  <\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c9 preciso ampliar a oferta de Educa\u00e7\u00e3o para Jovens e Adultos (EJA) e da\nEduca\u00e7\u00e3o Profissional e Profissionalizante\u201d, disse. <\/p>\n\n\n\n

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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

J\u00e1 falando pela valoriza\u00e7\u00e3o\nda cultura do campo, a dirigente estadual do Movimento dos Sem Terra (MST),\nAldenora da Silva, destacou que as bases dessa identidade s\u00e3o a\n“diversidade do sujeito do campo” e “o amor \u00e0 terra”. Ela\nenfatizou ainda o lema do movimento: “Educa\u00e7\u00e3o do campo, dinheiro nosso,\ndever do Estado”. <\/p>\n\n\n\n

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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Na ocasi\u00e3o, o gerente da Caesb, Messival Jos\u00e9 Mendes, disse que \u00e9 um\ncompromisso da institui\u00e7\u00e3o universalizar o saneamento b\u00e1sico em \u00e1reas rurais.\nSegundo ele, os esfor\u00e7os da Companhia t\u00eam sido garantir a qualidade das \u00e1guas\nnas escolas do campo. Al\u00e9m disso, Messival informou que, neste ano, houve\nreestrutura\u00e7\u00e3o da empresa para aproximar a Caesb da realidade das comunidades\nrurais.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Representando a secretaria de Educa\u00e7\u00e3o, a gerente da Educa\u00e7\u00e3o do Campo\nda Subsecretaria de Educa\u00e7\u00e3o B\u00e1sica, Cristiane Correia de Jesus, disse que\nontem (18) foram aprovadas as diretrizes pedag\u00f3gicas das escolas do campo e na\npr\u00f3xima semana haver\u00e1 reuni\u00e3o em atendimento \u00e0s cartas de reivindica\u00e7\u00e3o das\nescolas, como espa\u00e7os adequados, cursos e debates formativos. Ela adiantou\nainda que, no pr\u00f3ximo m\u00eas, acontecer\u00e1 reuni\u00e3o com o MEC para avaliar as\nperspectivas nessa \u00e1rea. <\/p>\n\n\n\n

Veras, finalizou a audi\u00eancia dizendo que como\nparlamentar seu objetivo \u00e9 buscar solu\u00e7\u00f5es para melhorar a educa\u00e7\u00e3o no campo no\ncontexto do Distrito Federal. Para ele, que j\u00e1 destina recursos para realiza\u00e7\u00e3o\nde melhorias em escolas localizadas em \u00e1reas rurais, \u201ca educa\u00e7\u00e3o, seja no\ncampo, seja na cidade, precisa ser valorizada na mesma propor\u00e7\u00e3o\u201d, concluiu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O evento teve ampla representa\u00e7\u00e3o de escolas rurais de\nPlanaltina, Brazl\u00e2ndia, Gama, Ceil\u00e2ndia e Parano\u00e1, como o Centro de Ensino\nPonte Alta do Baixo, Ced Incra 9, C\u00f3rrego do Barreiro, escola rural de\nPlanaltina, EC Itapeti, EC Lages da Jiboia, CEF Tamandu\u00e1, entre outras. <\/p>\n\n\n\n

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Foto: \u00cdsis Dantas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m participaram da audi\u00eancia p\u00fablica a deputada federal \u00c9rika Kokay (PT); a professora Let\u00edcia Vieira, representando o Sinpro-DF; o sr. Lacerda Souto, representando a Contag; a sra. Lucelena Rosa da Silva, diretora da Escola Classe Pedra Fundamental de Planaltina; \u00a0o sr. Arquiariano Bites, diretor do Centro de Ensino Fundamental de Engenho das Lages; o sr. F\u00e1bio Souza, representando o deputado Cl\u00e1udio Abrantes (PDT); a sra. Ana Dutra, assessora na Emater, al\u00e9m de representantes do F\u00f3rum Permanente de Educa\u00e7\u00e3o do Campo.<\/p>\n\n\n\n

Veja as fotos do evento:<\/p>\n\n\n\n

\nAudi\u00eancia p\u00fablica para debater a situa\u00e7\u00e3o das escolas do campo no DF<\/a>