Por Anna Cléa Maduro
O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) intermediou, na tarde de ontem (26), um debate entre a comunidade escolar, a Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, a Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional (SUPLAV) e o Sindicato dos Professores (Sinpro). A pauta da reunião pública girou em torno da proposta de mudança em seis Escolas Classes da região, que passariam a oferecer exclusivamente a Educação Infantil.
Veras relembrou que exerceu unicamente o papel de intermediador nesse processo. “Com essa reunião, muitas mentiras foram desconstruídas. Abri esse espaço democrático para que a Secretaria de Educação dialogasse com a comunidade escolar, mas eu pessoalmente não interfiro em nenhuma decisão por ser responsabilidade do Executivo”, destacou.
Nota – Após a reunião, o Coordenador Regional de Ensino de Ceilândia, Marcos Sousa, enviou uma nota aos diretores, professores e pais descartando o remanejamento dos alunos das Escolas Classes da região. Em um dos trechos ele enfatiza que não haverá mudanças para o ano que vem […] após vários debates com a comunidade escolar, resolvemos manter o atendimento da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas Escolas Classe de Ceilândia em 2017”.
A sugestão de modificação na Estratégia de Matrícula, segundo Marcos, será retomada através de estudos mais aprofundados e rediscutida com os envolvidos. “Vamos garantir todos os aspectos previstos na legislação na perspectiva de uma gestão transparente e democrática”, disse. Para ele “é preciso garantir aos estudantes um bom rendimento na escola, evitando que as equipes gestoras precisem trabalhar com dois segmentos”, destacou o Coordenador Regional de Ensino.
O Subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional, Fábio Sousa, explicou que várias unidades de Ceilândia trabalham com séries iniciais e básicas no mesmo espaço físico, então seria interessante especializar o atendimento. “Nosso olhar é pedagógico e o objetivo é separar os níveis de ensino para que a administração e a infraestrutura das escolas sejam adequadas às faixas etárias”, explicou.