Na manhã desta quarta-feira (6), após a aprovação do PL que trata do “Programa Material Escolar” o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT), abriu espaço para um debate sobre a manutenção e funcionamento da Escola de Música de Brasília.
Alunos, servidores, representantes do Sindicato dos Professores do DF (SINPRO-DF), músicos e interessados na temática lotaram o auditório da Câmara Legislativa para discutir a atual situação da maior escola de música da América Latina.
Na manhã desta quarta-feira (6), após a aprovação do PL que trata do “Programa Material Escolar” o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT), abriu espaço para um debate sobre a manutenção e funcionamento da Escola de Música de Brasília.
Alunos, servidores, representantes do Sindicato dos Professores do DF (SINPRO-DF), músicos e interessados na temática lotaram o auditório da Câmara Legislativa para discutir a atual situação da maior escola de música da América Latina.
Segundo os presentes, a escola enfrenta uma crise administrativa e pedagógica. São diversos os problemas, tanto em sua estrutura, com o estrangulamento do espaço físico, como muitos equipamentos musicais em péssimo estado e manutenção incipiente.
Outra preocupação é a questão da especulação imobiliária. Há um grande temor que a Escola de Música seja retirada da área em que está instalada há mais de quatro décadas. Por isso, foi solicitado que a Casa aprove o mais rapidamente possível o tombamento material e imaterial da escola, que é um legado histórico de Brasília.
Para Veras, o debate democrático foi feito. A síntese das demandas será encaminhada pela comissão aos órgãos responsáveis para a busca de soluções.
“Salvo as especificidades de modulações que a escola tem, são problemas são comuns às escolas do Distrito Federal. Problemas infra estruturais, precarização nos espaços, insuficiência de espaços e também insuficiência de professores”, disse. “O Poder Legislativo cumpre sua função que é atuar como fiscalizador e servir como intermediário entre as demandas da sociedade e a execução do Poder público. Tudo que foi dito aqui será transformado em um documento desta comissão e encaminhado ao secretário de Educação, Júlio Gregório, e aos órgãos competentes. Lembro sempre, nós não temos a capacidade executora, salvo na condição de emendas parlamentares, mas buscaremos intermediação para resolver as questões aqui levantadas”, completou.
Ísis Dantas (Assessoria de Imprensa)