Bienal do Livro deve ficar para outubro no Mané Garrincha

Foto: Rinaldo Morelli/ CLDF

A Bienal do Livro e da Leitura, que nos anos anteriores foi realizada em abril, mês do aniversário de Brasília, deverá ser adiada para a primeira quinzena de outubro. Em sua terceira edição, o evento deve acontecer no estádio Mané Garrincha, e não mais na Esplanada dos Ministérios. As mudanças e o projeto da bienal foram apresentados, na manhã desta quarta-feira (13), à Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa pelo diretor da InterCult, Nilson Rodrigues.

Segundo o responsável, os convidados especiais deste ano serão os escritores Mia Couto e Luis Fernando Veríssimo. Ainda de acordo com Rodrigues, em sua última edição, realizada em 2014, a bienal atraiu 300 mil pessoas, das quais  60 mil eram estudantes da rede pública. O organizador defendeu a continuidade do projeto, que inclui a visita de alunos de escolas públicas, bem como a aquisição de livros para as bibliotecas das escolas por meio de vale-livros.

Com relação às mudanças na data e no local de realização do evento, Nilson Rodrigues explicou terem sido necessárias por causa da crise político-econômica pela qual passa o País. A data e o local foram definidos após reuniões com equipe do GDF e o governador Rodrigo Rollemberg.

Ao ser indagado pelo deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) sobre o custo do evento, o diretor respondeu que o valor estimado é de R$ 6,2 milhões. Ainda segundo ele, os organizadores da bienal pediram apoio por meio de emendas parlamentares. O distrital, contudo, argumentou que um evento dessa magnitude deveria ser custeado pelo Executivo, uma vez que as emendas parlamentares possuem “destinações pontuais e complementares”. Veras e a deputada Luzia de Paula (PSB) comprometeram-se a levar o pleito dos organizadores aos demais parlamentares.

Hospital do Gama – Após a apresentação sobre a 3ª Bienal do Livro, o presidente da comissão, deputado Prof. Reginaldo Veras, aproveitou para tratar da situação do setor de pediatria do Hospital do Gama. De acordo com ele, que visitou o local ontem (12) à noite com integrantes do SindSaúde, o setor funciona em precárias condições.

Como presidente da CESC, que pode fiscalizar os serviços da rede pública, Veras informou que encaminhará relatório sobre a situação do hospital à Secretaria de Saúde, pedindo mudanças na gestão do setor. “Um cubículo foi transformado em UTI pediátrica, e parte da equipe médica foi transferida para o hospital de Santa Maria, sem que houvesse reposição de pessoal”, descreveu Veras. “Existem poucos profissionais e excesso de pacientes”, acrescentou.

Franci Moraes – Coordenadoria de Comunicação Social da CLDF

Sobre Danilo Rigamonte

Analista de sistemas, pós graduado pela Universidade de Brasília em Objetos, Sistemas Distribuídos e Internet.

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